Resumen
Aespécie Brachiaria decumbens Stapf éuma das principais plantas daninhas de várias culturas no Brasil. O objetivo dotrabalho foi avaliar, através de dois experimentos em condições controladas, aeficácia do herbicida mesotrione em parceria com diferentes doses de ametrynpara o controle pós-emergente de B.decumbens, em duas épocas de desenvolvimento. O delineamento utilizado foio de blocos inteiramente casualizados com sete tratamentos e três repetições.As unidades experimentais foram constituídas de vasos plásticos com terravegetal e plântulas emergidas de B.decumbens. Os tratamentos utilizados foram: mesotrione (120 g/ha), ametryn(1000 g/ha), mesotrione + ametryn (120g + 250g, 500g, 1000g e 2000g/ha) etestemunha sem herbicida, em duas fases de desenvolvimento da planta daninha:primeiro e terceiro perfilho. As unidades experimentais foram alocadas em umaárea de 10 m2 e as aplicações dos herbicidas foram realizadas com umpulverizador pressurizado (C02 a 45 Ib/pol2) provido debarra com quatro bicos do tipo leque, marca Teejet 110.03 XR, espaçados em 0,5m. O volume de calda aplicado foi de 250 L/ha. As avaliações foram realizadasdiariamente após a aplicação dos herbicidas e considerou-se como eficiente ocontrole igual ou superior a 80%. A análise estatística foi realizada peloteste de Tukey (5%). Observou-se que na fase de primeiro perfilho todos ostratamentos foram altamente eficientes no controle da planta daninha. Osresultados indicaram que, para esta fase, não se faz necessária a mistura dosherbicidas (mesotrione e ametryn) já que ambos foram altamente eficientes. Nafase de terceiro perfilho o tratamento mesotrione + ametryn, foi eficiente nasdoses de 120g + 1000g/ha e 120g + 2000g/ha, os demais tratamentos: mesotrioneisolado; ametryn isolado e mesotrione + ametryn nas doses de 120g + 250g/ha e 120g+ 500g/ha, foram pouco eficientes. Nesta fase, ficou evidenciada a ocorrênciade um efeito sinergístico na mistura já que os herbicidas isolados não atingiramníveis eficazes de controle.