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ARTÍCULO
TITULO

Simulação Social para Otimização das Políticas de Serviços de Emergência Médica

Mateus Padoca Calado    
Luis Antunes    

Resumen

Frequentemente, as políticas públicas, concebidas apenas, podem ser avaliadas só quando já se encontram implementadas. A simulação à priori dessas políticas apresenta vários benefícios: o design pode ser ajustado aos objectivos dos decisores políticos de forma mais exacta; as políticas podem reflectir melhor as motivações dos indivíduos envolvidos em diversos papéis (utilizadores, médicos, enfermeiros, funcionários públicos, auditores, decisores políticos); as ligações micro-macro e as mediações são representadas explicitamente; a simulação pode permitir a melhoria sucessiva das políticas, de tal forma que as mesmas aquando da sua implementação estejam aperfeiçoadas; os decisores e intervenientes podem conhecer melhor o território de decisão para melhor reagir em situações de contingência. Defendemos a simulação baseada em multi-agentes como forma de orientar a especificação de políticas. Os sistemas multi-agente permitem a representação de agentes racionais heterogéneos e fornecem uma abordagem para criar modelos dinâmicos complexos de fenómenos sociais. Neste artigo, descreve-se como podemos atacar o problema de optimização das políticas de serviços de emergência médica, quando há uma diferença clara entre a concepção dessas políticas e o uso que as pessoas lhes dão. Apresenta-se o cenário e um modelo para a simulação, identificando os actores envolvidos, as ligações e relações entre eles, as medidas necessárias para avaliar os resultados multi-dimensionais da simulação e como se podem afinar as políticas e simulá-las antes da sua implementação no mundo real.

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